Língua Portuguesa

Editorial - Este é a Theosophy Forward

Jan Nicolaas Kind – Brasil

 

The Society A 2

A primeira edição da Theosophy Forward apareceu em fevereiro-março de 2009 e desde então muitas centenas de artigos foram publicados. O período após as primeiras publicações, cerca de nove anos atrás, não foi calmo. A ST em Adyar tinha acabado de passar por uma eleição tumultuada para Presidente Internacional e na ocasião havia muita animosidade, incompreensão, desordem e desconfiança em todos os sentidos. Pude verificar amizades de anos sendo destruídas devido a todo aquele tumulto. Minha única intenção com a revista era trazer luz na aparente escuridão. Precisei aprender muito rápido, já que não tinha nenhuma experiência com a execução de uma revista eletrônica. Naqueles primeiros dias, meu irmão Hans, na Holanda, me ajudou a hospedar o site, e John Algeo, nos EUA, foi quem, de maneira própria e distinta, me ensinou como editar, escrever e acompanhar a tarefa de um editor-chefe. Um excelente colaborador nos primeiros anos, e que definitivamente precisava ser mencionado aqui, foi Anton Rozman, da Eslovênia. Por algum tempo, ele produziu e-books maravilhosos para o Theosophy Forward. Essas gemas ainda podem ser encontradas nos arquivos da Theosophy Forward. Infelizmente, em 2014 Anton teve que parar de colaborar conosco.

 

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Círculos concêntricos: Por que eu apoio o ITC (International Theosophy Conferences)

Jonathan Colbert – EUA

The Society JC 2 KADINSKY Squares With Concentric Rings

Círculos Concêntricos de Kadinsky

Nós vemos em nosso mundo tantas disputas dolorosas no estilo Caim e Abel, aparentemente irascíveis, entre, não apenas, digamos, os israelenses e os palestinos, mas também entre Índia e Paquistão, entre as duas Coreias, as duas Irlanda, os dois Sudão, os protestantes e os católicos, os xiitas e os sunitas, a esquerda e a direita. Em contraste, este nosso Movimento Teosófico, único, pioneiro e voltado para o futuro, é o primeiro a se organizar em torno de princípios abstratos e universais - bem acima de diferenças como casta, gênero, credo, raça ou nacionalidade. Concentrando-se na solidariedade incondicional entre os membros da raça humana como um todo, este movimento pode ser apenas a última e melhor esperança da humanidade para adoçar a amargura, para curar as profundas feridas do mundo. Igualmente, nós reconhecemos como teosofistas, que cabe a nós mesmos nos reunirmos, nos relacionarmos uns com os outros. Nós abraçamos uma responsabilidade especial de apoiar todos os teosofistas, independentemente de aparentes separações tribais. Mesmo apenas sabendo sobre o ideal sagrado da Fraternidade Universal, sentimos que é nosso trabalho servirmos de exemplo.

Quando os teosofistas, especialmente de diferentes organizações, se comprometem a trabalhar juntos, inevitavelmente surgem forças fortes empenhadas em perturbar e causar dano. Por causa do laser, avanços quânticos tornam-se possíveis, quando supostas diferenças são postas de lado em favor de desenhar um círculo maior; por causa do potencial da energia cinética, pela ampliação de uma corrente criada pela convergência dos afluentes – as forças da inércia serão tornadas ainda mais aparentes. Além disso, o próprio grau em que os motivos dessa cooperação são puros e altruístas, e o desejo de servir à humanidade de fato sejam fortes – é precisamente o grau em que serão despertadas as forças grosseiras de detração, desestabilização e dúvida. A fraternidade em ação, sendo essencialmente revolucionária, desafia diretamente a zona de conforto do status quo ante [1] . Se as organizações teosóficas forem capazes de trabalhar em conjunto, indivíduos dentro de cada uma delas terão que apelar para faculdades igualmente revolucionárias dentro de si: os poderes da generosidade incondicional; os poderes da imaginação criativa e o poder que os verdadeiros servos da humanidade ambicionam o poder de parecer nada aos olhos dos outros.

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Editorial

Jan Nicolaas Kind – Brasil

The Society Editorial 2

River Bungalow "térreo" , onde seu editor esteve hospedado em dezembro do ano passado e janeiro deste ano (2018), tendo como seu vizinho o amigo MICHIEL HAAS.

Este editorial é dedicado a todas as mulheres e homens que estão trabalhando duro, dia após dia, para manter nossa sede internacional em ADYAR, e a ST em todo o mundo, o que não é uma tarefa fácil.

 

Voluntariado: é um chamado .

Há dez anos que não visitava Adyar, então já era hora de reavivar meu conhecimento sobre aquele lugar maravilhoso na distante Índia, uma espécie de oásis na loucura do trânsito de Chennai e da agitação que se encontra em qualquer cidade metropolitana em crescimento hoje em dia. Com uma população de cerca de cinco milhões de pessoas, Chennai, como capital do estado Tamil Nadu, e como é o caso de muitas outras cidades indianas, é confrontada com substancial poluição, além de outros problemas logísticos e socioeconômicos.

Cada vez que alguém se compromete e chegar lá, às vezes é assustador, mas também é de tirar o fôlego o trajeto do aeroporto até Adyar, tornando-se evidente que realmente é possível sentir o cheiro da Índia. Não me refiro à poluição de lá, porém a essa mistura rara de especiarias, ervas e alimentos sendo preparados. Oh, como eu amo esse cheiro, ainda tão familiar, mesmo depois de uma década de ausência.

Sempre tive a tendência de não idealizar ou romantizar Adyar, como nossa Sede Internacional. A casa dos Mestres ...? Não me entenda mal, eu compreendo o significado dessa frase, e sim há aquele vínculo histórico e espiritual, porém, eu também acredito no fato de que o lar dos Mestres pode estar em qualquer lugar, fornecendo pensamentos puros, elevando a energia e enchendo os corações de compaixão. No entanto, quando se trata de romance, eu conheci minha esposa Terezinha , nas escadas do Leadbeater Chambers, quando estive lá pela primeira vez, e nos apaixonamos nas margens do rio Adyar, então, quem está falando? Eu devo muito a Adyar.

Além do fato de que visitei muitas Convenções Internacionais e participei de sessões da Escola da Sabedoria, eu também trabalhei na propriedade, durante um ano, de 2001 a 2002, sem interrupções. Tive a grande oportunidade de sentir o “sabor” de Adyar, de conhecer e sentir o que é fazer parte desse grupo de voluntários, que estão lá, dia após dia, fazendo o máximo possível. Sim, os trabalhadores vêm e vão a Adyar. Alguns permanecem lá por muitos anos; outros por pouco tempo, mas a essência é sempre a mesma: dedicação, sacrifício, humildade, vontade de aprender; ser uma parte do núcleo.

 Trabalhar em Adyar requer coragem e perseverança. Não é uma aventura vaga na qual alguém se engaja. Certamente exige muito do voluntário. Chegar à Sede Internacional em Adyar, uma área localizada em uma Chennai muito lotada e barulhenta, para passar algum tempo lá e trabalhar pela Causa, é uma oportunidade única para o crescimento interior. Mas não é fácil, isso é certo. A energia em Adyar é substancial. Os visitantes, durante as Convenções, percebem isso, mas o impacto dessa energia se torna muito mais forte quando se passa mais tempo lá.

Voluntários, são ativos vitais para o sucesso de qualquer organização sem fins lucrativos; e também são inestimáveis para a ST de Adyar. Mudar para Adyar, e acostumar-se à maneira indiana de fazer as coisas e ao mesmo tempo vivendo em um ambiente altamente espiritual – no começo pode ser estressante e demandar bastante.

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Mini-entrevista Shirley Penn

The Society MI 10 Shirley Penn

1. Qual é o seu nome, de onde você é, e há quanto tempo é membro da ST?

Eu me chamo Shirley Penn, sou de vários Lugares, nasci na Guiana, trabalhei e criei minha família na Inglaterra e vivi nos EUA. Em 1986 comecei a ler os livros teosóficos e, em 1989, me associei à ST, na Inglaterra, na Loja Northampton. Sou membro vitalícia da Seção Americana da ST, em Wheaton, e sou membro associada da Loja de Detroit.

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Mini-entrevista Jaikumar Kannan

 The Society MI 8 Jaikumar

 

1. Qual é o seu nome, de onde você é, e há quanto tempo é membro da ST?

Meu nome é Jaikumar Kannan e sou membro desde 1985 da sede da ST em Adyar.

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Inabilidade, Carma e Significado

Jim Colbert – EUA

Theosophy DISABILITY 2 a Jim Colbert
O autor Jim Colbert de Julian, na Califórnia, é um estudante de teosofia de longa data, renomado orador, autor de muitos artigos e o “nestor”(1) das Conferências Internacionais de Teosofia.(International Theosophy Conferences)

[A revista Vidya, [ http://www.theosophysb.org/site/publications.html ] , editada por associados da United Lodge of Theosophists em Santa Barbara, EUA, publicou o seguinte artigo em sua edição de primavera de 2017; aqui se encontra uma versão levemente revisada.]

 "A alma trabalha em um ciclo constante de renovação e progresso em direção a algo, então o truque é descobrir o que é este algo em sua vida atual. Qual é o objetivo que sua alma escolheu nesta vida? O que planejou? Por quê? Ele escolheu essa vida específica e essas circunstâncias? O que sua alma quer aprender? Qual é a contribuição?”

De: The Secret Within: No-Nonsense Spirituality for the Curious Soul pelo escritora holandês Annemarie Postma.

Theosophy DISABILITY 2 b

A questão de - porque eu sou incapacitado e outros não - atormenta muitas pessoas que são afligidas por deficiência. Por que eu? Existe um significado especial que eu preciso entender? Se assim for, o que é? Claro, essas questões vão além da deficiência. O sentimento de "eu sinto que eu deveria fazer algo com essa vida", mas "não tenho certeza do que é" - é um lamento de muitos.

A deficiência envolve um grau de sofrimento. Certamente, os 80% dos mais de seis milhões de pessoas com deficiência que vivem em países do terceiro mundo podem servir como evidências. Aqueles que vivem sem dinheiro ou sem um sistema de apoio muitas vezes estão com fome e vivem em um ciclo infinito de privação. A situação da deficiência carrega com ela uma carga pesada. A sociedade como um todo considera a deficiência com olhos tristes. Apesar da importante legislação federal nos Estados Unidos, a taxa de emprego para deficientes é de 41%. A maioria é apoiada através de fundos do governo. Recebendo dinheiro suficiente e sendo apoiado pela família, muitas pessoas com deficiência podem prosperar, ajustando-se à deficiência e sendo independentes.

Mas a maioria dos deficientes na maior parte do mundo vive sem fundos ou suporte. Para aqueles que têm apoio, geralmente são os amigos ou familiares, a quem é cobrado um alto preço para providenciar os cuidados. A incapacidade, portanto, não envolve apenas milhões de sofredores, mas milhões de pessoas que são seus cuidadores.

De acordo com James Carlton, em seu livro, Nothing About Us Without Us: Disability, Oppression and Empowermen:

"Pessoas portadoras de deficiência continuam sendo marginalizadas em todo o mundo, vivendo com vergonha e miséria entre as populações que não possuem recursos para ajudá-los e nem mesmo compreendê-los. E com seus números crescendo rapidamente, essa situação está piorando ... A percepção comum é que nada pode ser feito para crianças com deficiência. Isso tem a ver com o preconceito e a velha mentalidade de que esse castigo vem de Deus, de espíritos malignos ou mágicos ... Nós temos uma situação catastrófica de direitos humanos ... Elas [pessoas com deficiência] são um grupo sem poder ".

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Mini-entrevista com Jonathan Colbert

Esta entrevista foi publicada pela primeira vez em março de 2015

 

 LPORT 4 Jonathan Colbert

 

1. Qual é o seu nome, de onde você é, e há quanto tempo é membro da ST?

Meu nome é Jonathan Colbert. Eu resido em Santa Barbara, Califórnia. Sou membro da ULT (United Lodge of Theosophists) há 37 anos.

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