Língua Portuguesa

Série – A Nossa Unidade: A Unidade Teosófica

John Vorstermans – Nova Zelândia

A consciência de unidade está profundamente adormecida dentro de nós. Estamos bastante inconscientes da verdadeira Unidade, tal como é entendida na tradição teosófica, porque focamo-nos na separação, que é uma caraterística dominante da nossa consciência ou perceção pessoal. A nossa personalidade, predominantemente centrada na mente de desejos (kama-kamas), está focada externamente através dos sentidos com os quais perceciona a realidade.

Contudo, a Sabedoria Sagrada ensina-nos que a verdadeira realidade não reside no mundo externo, mas sim dentro de nós próprios. Para encontrar esta realidade, devemos abandonar o mundo externo e empreender a jornada interior, para despertar uma consciência mais profunda e assim eventualmente experienciar esta Unidade. Blavatsky fala disto em A Voz do Silêncio quando descreve as três salas de aprendizagem pelas quais passamos à medida que despertamos – a sala da ignorância, a sala da instrução e a sala da sabedoria. Cada sala pela qual passamos deve ser deixada para trás na nossa jornada.

Como organização, a Sociedade Teosófica ramificou-se em diferentes direções, conforme podemos constatar nos diferentes movimentos teosóficos contemporâneos. Podemos ver isto como algo bastante saudável à medida que exploramos o que é a Teosofia. Podemos olhar para o movimento budista como um exemplo, onde vemos diferenças nos ensinamentos e caminhos dos Budismos Theravada e Mahayana. São ambos diferentes na sua abordagem e estudo do Budismo; contudo, reconhecem o valor que cada um traz ao mundo. Acontece o mesmo com os diferentes movimentos teosóficos hoje em dia. Cada um tem os seus modos de explorar e tentar perceber a Teosofia, e através dos seus esforços empenham-se em tornar o mundo no reflexo daquela Unidade de que falámos.

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Helena Blavatsky sobre as crianças e a necessidade de uma educação teosófica

“Deveríamos ensinar às crianças acima de tudo, a autoconfiança, o amor por todos os homens, o altruísmo, a caridade mútua e, mais do que qualquer outra coisa, a pensar e raciocinar por si mesmas. Reduziríamos o trabalho puramente mecânico da memória a um mínimo absoluto e dedicaríamos todo o tempo ao desenvolvimento e treinamento dos sentidos internos, das faculdades e das capacidades latentes. Empenhar-nos-íamos em lidar com cada criança como uma unidade, educando-a de modo a produzir o desabrochar mais harmonioso e equilibrado dos seus poderes, para que as suas aptidões especiais se desenvolvam natural e plenamente. Deveríamos ter como objetivo a criação de homens e mulheres livres – livres intelectualmente, livres moralmente, sem preconceitos de qualquer natureza e, acima de tudo, inegoístas. E acreditamos que muito, se não tudo isso, poderia ser conseguido através de uma educação apropriada e verdadeiramente teosófica.”

H. P. Blavatsky, A Chave para a Teosofia [p.232/233 da ed. em língua portuguesa]

Link to English version:
http://www.theosophyforward.com/theosophy/1411-helena-blavatsky-on-children-and-the-need-for-theosophical-education

O respeito pela Natureza é fundamental no Hinduísmo

O respeito e a reverência pela natureza estão subjacentes a muitas práticas e rituais hindus. Contudo, muitos locais de culto hindus enfrentam enormes problemas ambientais.

Os textos e escrituras hindus estão cheios de referências ao culto do divino na Natureza, e continuam a ser relevantes hoje em dia. Milhões de hindus recitam diariamente mantras sânscritos que reverenciam os seus rios, montanhas, árvores e animais. Muitos também seguem, por razões religiosas, uma dieta vegetariana e opõem-se à matança institucionalizada de animais para consumo humano. A Terra, representada como uma Deusa ou “Devi”, é adorada em muitos rituais hindus. Por exemplo, antes de se fazerem escavações para a colocação das fundações de um edifício, um sacerdote é convidado a realizar o “Bhoomi” (terra) Pooja” para pedir perdão à mãe terra por violentá-la. Para muitos hindus, o conceito de proteção ambiental não está separado do ensinamento religioso. Isso é visto em várias práticas locais entre comunidades rurais hindus como os Bishnois  e os Bhils para proteger florestas e fontes de água. Apesar da reverência enraizada pela natureza no Hunduísmo, não há dúvidas que muitos lugares de culto hindus – desde locais de peregrinação no alto dos Himalaias até ao sistema fluvial do Ganges – enfrentam enormes desafios ambientais.

Link to English version:
http://www.theosophyforward.com/medley/1360-respect-for-nature-key-to-hinduism

Série - A Nossa Unidade: Uma centena de Buddhas

Patrizia Calvi – Itália

Se, passando pela Sala da Sabedoria, queres chegar ao Vale da Felicidade, fecha Discípulo, os teus sentidos à grande e cruel heresia da separação, que te afasta dos outros (A Voz do Silêncio, v. 37)

As divisões dentro do movimento teosófico são um facto que está certamente em conflito com o princípio da fraternidade universal sem distinções. Estas divisões provocam transtorno na nossa consciência e implicam um sentimento de falhanço no teste efetivo desse princípio.

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Série – A Nossa Unidade: Sobre a unidade (reflexões muito subjetivas)

Thomas Martinovich – Hungria

“Não vos preocupeis – não podeis cair do Universo!” (um sábio anónimo)

O ensinamento central da Teosofia (moderna) é o de que o mundo inteiro – incluindo nós próprios, como parte dele – é uno: uma completa unidade, sem partes separadas. Contudo, experienciá-lo como uma realidade é bastante difícil. Porquê?

A nossa linguagem é um bom espelho que reflete o nosso modo de pensar: “eu e os outros”, “eu e o mundo”, “eu e Deus” – ou “as minhas coisas e as dos outros”, ou seja, a separação que existe entre nós e o resto do mundo.

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Série - A Nossa Unidade: A nossa Unidade Teosófica

Janet Lee - Reino Unido

“A culpa, caro Brutus, não é das nossas estrelas, mas de nós mesmos, que somos subordinados.” Júlio César (1.2, linhas 140-141)

A peça romana de Shakespeare trata da igualdade, equilíbrio político e fraternidade, bem como dos problemas profundos e conflitos que vêm à superfície quando alguns reclamam superioridade moral e efetiva sobre os outros e quando cada um alega ser uma perfeição e não ter falhas! Em contrapartida, HPB surge como uma mulher que se entendia a si própria muito bem, particularmente consciente das suas próprias falhas e fraquezas, pelo que à sua própria maneira era uma pessoa integrada e aí residia a sua força e a sua autoridade. Ela era única e autenticamente ela própria, e conhecia as suas próprias imperfeições. Em cima, como em baixo: fora, como dentro. Como teosofistas, não podemos esperar estar unidos entre nós, como uma fraternidade universal, se cada um de nós não puder encontrar a unidade interior dentro de si próprio.

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A dor partilhada aproxima as pessoas

[Esta história é baseada em materiais fornecidos pela Associação de Ciência Psicológica; cliquem no seguinte link: http://www.psychologicalscience.org/.]

De acordo com as conclusões de novas investigações publicadas em Psychological Science, uma revista da Associação de Ciência Psicológica, aquilo que não nos mata torna-nos mais fortes enquanto grupo.

Passar juntos por experiências dolorosas pode mudar o comportamento de um grupo, promovendo os laços e a solidariedade

A investigação sugere que, apesar do seu caráter desagradável, a dor pode efetivamente ter consequências sociais positivas, funcionando como uma espécie de “cola social” que promove a coesão e a solidariedade dentro dos grupos.

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