Língua Portuguesa

LUZ, AMOR E ESPERANÇA

Sri Raghavan Iyer – EUA

SRI 3 yes

O autor  

Primeiro, criou-se a Luz - a primeira emanação do Supremo. E a Luz é a Vida, como afirma o evangelista e o cabalista. Ambas são eletricidade - o princípio da vida, a anima mundi, permeando o universo, o vivificador elétrico de todas as coisas. A Luz é o grande mago Proteano. Sob a vontade divina do arquiteto, ou melhor, dos arquitetos, dos "Construtores" (chamados coletivamente “Uno”), suas múltiplas e onipotentes ondas deram origem a todas as formas e a todos os seres vivos. Do seu peito elétrico, brotam a  matéria e o espírito. Dentro de seus raios jaz o início de toda ação física e química, e de todos os fenômenos cósmicos e espirituais. Vitaliza e desorganiza. Dá vida e produz a morte. A partir de seu ponto primordial, surgem gradualmente a miríade de mundos e corpos celestes visíveis e invisíveis.

     A Doutrina Secreta, i 579  

O mantram metafísico "Luz é Vida e ambos são eletricidade" sugere uma introspecção profunda que é realizada apenas nos níveis mais altos de meditação. Esvazie a mente de todos os objetos e assuntos, todos os contrastes e contornos, em um mundo de nomes, formas e cores, e alguém poderá mergulhar na absoluta Escuridão Divina. Uma vez neste reino de puro potencial, pode-se apreender o númeno oculto da matéria, a substância suprema ou substrato primordial que é a soma total de todos os objetos possíveis de percepção de todos os seres. Ao mesmo tempo, pode-se apreender o Espírito como a totalidade de todas as expressões, manifestações e radiações possíveis de uma energia divina central ou Luz. Naquela Escuridão Divina, o reino de potencial ilimitado em que não existe nada, o amor é como a Luz que está oculta na Escuridão. Essa Luz é a origem de tudo o que está latente, de tudo o que sempre emergirá e persistirá, tudo o que partirá da forma e ainda permanecerá como raios imaculados.

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Conferência Internacional de Teosofia … Que pena …

Jan Nicolaas Kind – Brasil

NOTA DO EDITOR: O artigo abaixo foi concluído e pronto para publicação algum tempo antes do recente encontro ITC Zoom realizado de 28 de julho a 1º de agosto. Foi decidido publicá-lo após 1º de agosto, a fim de eliminar a falsa noção de que o objetivo do autor era prejudicar esta conferência. O adiamento da publicação possibilitou também a adição ao epílogo de mais um link do YouTube, levando à versão gravada da "palestra de abertura" do líder do TSPL.

Um olhar sobre as Declarações e Propósitos das Conferências Internacionais de Teosofia, seu desenvolvimento, suas atividades e o que deu errado.

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G. de Purucker (1938)  

Ao nos esforçar por manter a pureza dos ensinamentos do nosso bendito Deus-Sabedoria, não devemos nunca cair na atitude dogmática, que significará a morte da consciência livre, do pensamento livre, da liberdade de expressão, da liberdade razoável e legítima de todos os tipos na ST

G,de Purucker, The Theosophical Forum– Janeiro, 1940

INTRODUÇÃO –  um começo modesto e subsequente

No início, as Conferências Internacionais de Teosofia (ITC), uma iniciativa altamente  ambiciosa, pretendia representar e reunir pesquisadores sem preconceitos de várias correntes teosóficas. Seu principal objetivo era que os participantes aprendessem uns com os outros e, mais importante, derrubassem as barreiras que os separaram por tantos decênios. Assim, a organização, ITC, não se tornaria um instrumento para os Mestres, ocupando-se em apresentar a Teosofia ao mundo por meio dos escritos ou ensinamentos de Helena Blavatsky. Para esse propósito específico, várias sociedades e grupos teosóficos bem estabelecidos e respeitados existem há mais de um século.

UMA VISÃO GERAL

Após cerca de 15 anos de encontros bastante informais e locais, principalmente nos EUA, e sob a orientação de Wiley Dade,  aluno da LUT. A partir de 2008, o ITC começou a crescer em um corpo mais estruturado, com reuniões anuais internacionais bem organizadas, em Haia, Holanda (2010), Julian, Califórnia (2011), Olcott, Wheaton Il (2012) e Nova York ( 2013). Em 2014 ocorreu o  grande salto, quando o ITC realizou sua reunião anual no Centro Teosófico Internacional, em Naarden, Holanda. Este foi, realmente, o 16º encontro do ITC, desde o seu humilde início nos EUA. Ficou especialmente claro que esta reunião na Holanda determinaria o futuro desenvolvimento do ITC.

As reuniões que se seguiram foram realizadas em Haia (2015), Santa Bárbara (2016), Filadélfia (2017), Berlim (2018) e Olcott, Wheaton Il (2019). Devido à pandemia de Covid-19, o encontro planejado em Brasília, Brasil, teve que ser cancelado. Em seu lugar foi organizada uma reunião pelo Zoom.

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Radha Burnier sobre Annie Besant

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Radha Burnier (nome de solteira Radha Sri Ram) (15/11/1923 – 31/10/2013)

Essa linda foto foi tirada em 22 de janeiro de 2013  © Richard Dvořák   

A Índia se lembra de Annie Besant como a impetuosa inglesa, oradora por excelência, teósofa e defensora do Home Rule, que se estabeleceu na Índia, de 1893 até a sua morte em 1933. Poucos, na Índia, sabem do período pré-Índia da vida de Annie Besant, de sua longa associação e adesão ao socialismo, ateísmo e direitos dos trabalhadores e das mulheres; sua coragem e fortaleza intelectual em face da oposição da sociedade vitoriana; e as qualidades de liderança que ela exibiu no que era quase um mundo masculino.

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Annie Besant 

Radha Burnier foi a sétima Presidente Internacional da Sociedade Teosófica, em Adyar, Chennai. Seus pais eram ativos na Sociedade Teosófica e ela desenvolveu um interesse precoce pela Teosofia que, de acordo com ela, "é uma visão universal, não condicionada pela raça ou origem étnica e, que, em geral, defende uma visão muito atenciosa e compassiva de todos os tipos de vida, planta ou animal ...".

Ela formou-se em literatura sânscrita, literatura inglesa e história indiana, na Univerdade Banaras Hindu. Foi, por vários anos, diretora da Biblioteca e do Centro de Pesquisa de Adyar e Secretária Geral da seção indiana da Sociedade Teosófica.

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Editorial

Jan Nicolas Kind – Brasil

Ao longo de seus doze anos de existência, a Revista Theosophy Forward endossou a ideia de unidade teosófica por meio do diálogo. Durante o tempo de meu envolvimento com as Conferências Internacionais de Teosofia (ITC), durante as muitas conferências, este pensamento específico, "Unidade Teosófica", era frequentemente um assunto importante.

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No meio, fazendo uma careta, o seu editor, à diretia Gene Jennings (ULT) e Herman C. Vermeulen (TS Point Loma) e, à esquerda, Danson Kiplagat e Carolyn Dorrance (ambos da ULT de Santa Bárbara, Cal.).  Um grupo diversificado de buscadores. Foto tirada durante uma reunião do ITC em Haia, Holanda

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Um sublime prefácio

Introdução - Jan Nicolaas Kind

É animador ver que recentemente algumas das obras de um dos três principais fundadores da Sociedade Teosófica, William Quan Judge, foram traduzidas para o português. Marcos de Resende, que dirige a Editora Teosófica no Brasil, e Fernando Antônio Mansur Barbosa, um membro da ST de Adyar, que publica livros teosóficos traduzidos para o português, auxiliado por dedicados tradutores brasileiros, de forma independente, tornou isso possível. Por enquanto, O Oceano de Teosofia  já está disponível e Cartas que me ajudaram  será lançado no início do próximo ano, de forma a beneficiar os  estudantes brasileiros e outros que falam português. Espera-se que, no futuro, sigam-se mais títulos. Seu editor obteve seu primeiro livro de Judge, intitulado Vernal Blooms, na livraria de Adyar, na Índia, durante uma Convenção Internacional, no final dos anos noventa. A completa e formidável obra de Judge está amplamente disponível em muitas bibliotecas da ST em Adyar,  em Amsterdã, na Holanda, em Wheaton e Krotona nos EUA e em Sydney na Austrália, apenas citando alguns.

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Jonathan Colbert durante palestra na Convenção Internacional em Adyar-Índia, janeiro de 2018

Jonathan Colbert, da Califórnia, EUA, um estudante de Teosofia, estava  ao longo de sua vida mais do que disposto a escrever o Prefácio para as Cartas que me ajudaram. Esse prefácio ficou simplesmente “sublime”, por isto, optou-se por publicá-lo aqui, na íntegra, em inglês.  Assim que essa versão for concluída em português, ela também será publicada no Theosophy Forward.

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Imaginando o futuro da Teosofia

Catalina Isaza Cantor-Agnihotri - Colômbia, Índia

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O autor na extrema esquerda, acompanhado pela filha Yuna e pelo marido Shikhar

Quando vi pela primeira vez o tema “Imaginando o futuro da Teosofia”, duas coisas vieram-me à mente: o poder da palavra “imaginar” e o significado de “Teosofia”. Imaginar é o ato de criar ou reproduzir mentalmente usando o poder da mente; a imaginação é uma das faculdades humanas mais avançadas. Portanto, o que estamos fazendo aqui é um esforço coletivo para criar mentalmente, usando o poder do pensamento, uma imagem ou quadro do futuro da Teosofia. Isso me leva ao segundo ponto, o significado da Teosofia. Na verdade, significa sabedoria divina (brahmavidya). Portanto, ela tem um caráter imutável, não altera, mas os caminhos para aproximar-se dela, de divulgá-la, podem e devem mudar.

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Minientrevista Lonny Marie García Hernández

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  1. Qual é o seu nome, de onde você é e há quanto tempo é membro do ST? 

Meu nome é Lonny Marie García Hernández. Eu sou de Porto Rico, uma ilha tropical do Caribe.

Visitei a Sociedade Teosófica em Porto Rico pela primeira vez em setembro de 2015, e me tornei um membro formal em 22 de novembro de 2015.

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