Dimensões espirituais internas – Obras de Arte

Kate Blalack - EUA


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A artista

Kate é uma jovem maravilhosa de Oklahoma, que há alguns anos ajuda com as publicações da Theosophy Forward, tanto como instaladora quanto como editora-assistente. Ela é criativa, muito talentosa e temos a sorte dela aceitar disponibilizar algumas de suas obras de arte para nossos leitores nesta e em futuras edições.

Ela trabalha com o reino dos elementais, que deve ser familiar aos teósofos. Cada uma de suas criações é uma interpretação surrealista de seu diálogo com os reinos astrais. Desde muito cedo, ela é fascinada com os limites externos da realidade; os lugares onde sonho, imaginação e visão se combinam. Embora suas criações possam estar assombrando alguns espectadores, isso é apenas porque elas forçam a pessoa a confrontar-se com a profunda e poderosa magia de suas próprias mentes. Ela pretende tornar o visual "invisível" (ou seja, oculto) na vida cotidiana. Os painéis vêm com uma explicação de Kate.

Som e tonalidade

William Quan Judge – EUA

Theosophy Sound and Tone 2

A palavra “tom” é derivada das palavras latinas e gregas que significam som e tonalidade. No grego, a palavra tonos significa um "alongamento" ou "esforço". Quanto ao caráter do som, a palavra "tom" é usada para expressar todas as variedades, como alta, baixa, grave, aguda, doce, e sons desarmônicos. Na música, dá a qualidade peculiar do som produzido e também distingue um instrumento do outro; como tonalidade rica, tonalidade refinada e assim por diante. Na medicina, designa o estado do corpo, mas é usado mais na significação de resistência e se refere à força ou tensão. Na medicina, não é difícil conectar o uso da palavra com a ressonância divina da qual falamos, porque podemos considerar a voltagem como a vibração, ou quantidade de vibração, pela qual o som é apreendido pelo ouvido; e se todo o sistema abaixar gradualmente, de modo que sua tonalidade seja reduzida sem interrupção, o resultado será finalmente a dissolução dessa coleção de moléculas.

Editorial - Este é a Theosophy Forward

Jan Nicolaas Kind – Brasil

 

The Society A 2

A primeira edição da Theosophy Forward apareceu em fevereiro-março de 2009 e desde então muitas centenas de artigos foram publicados. O período após as primeiras publicações, cerca de nove anos atrás, não foi calmo. A ST em Adyar tinha acabado de passar por uma eleição tumultuada para Presidente Internacional e na ocasião havia muita animosidade, incompreensão, desordem e desconfiança em todos os sentidos. Pude verificar amizades de anos sendo destruídas devido a todo aquele tumulto. Minha única intenção com a revista era trazer luz na aparente escuridão. Precisei aprender muito rápido, já que não tinha nenhuma experiência com a execução de uma revista eletrônica. Naqueles primeiros dias, meu irmão Hans, na Holanda, me ajudou a hospedar o site, e John Algeo, nos EUA, foi quem, de maneira própria e distinta, me ensinou como editar, escrever e acompanhar a tarefa de um editor-chefe. Um excelente colaborador nos primeiros anos, e que definitivamente precisava ser mencionado aqui, foi Anton Rozman, da Eslovênia. Por algum tempo, ele produziu e-books maravilhosos para o Theosophy Forward. Essas gemas ainda podem ser encontradas nos arquivos da Theosophy Forward. Infelizmente, em 2014 Anton teve que parar de colaborar conosco.

 

Círculos concêntricos: Por que eu apoio o ITC (International Theosophy Conferences)

Jonathan Colbert – EUA

The Society JC 2 KADINSKY Squares With Concentric Rings

Círculos Concêntricos de Kadinsky

Nós vemos em nosso mundo tantas disputas dolorosas no estilo Caim e Abel, aparentemente irascíveis, entre, não apenas, digamos, os israelenses e os palestinos, mas também entre Índia e Paquistão, entre as duas Coreias, as duas Irlanda, os dois Sudão, os protestantes e os católicos, os xiitas e os sunitas, a esquerda e a direita. Em contraste, este nosso Movimento Teosófico, único, pioneiro e voltado para o futuro, é o primeiro a se organizar em torno de princípios abstratos e universais - bem acima de diferenças como casta, gênero, credo, raça ou nacionalidade. Concentrando-se na solidariedade incondicional entre os membros da raça humana como um todo, este movimento pode ser apenas a última e melhor esperança da humanidade para adoçar a amargura, para curar as profundas feridas do mundo. Igualmente, nós reconhecemos como teosofistas, que cabe a nós mesmos nos reunirmos, nos relacionarmos uns com os outros. Nós abraçamos uma responsabilidade especial de apoiar todos os teosofistas, independentemente de aparentes separações tribais. Mesmo apenas sabendo sobre o ideal sagrado da Fraternidade Universal, sentimos que é nosso trabalho servirmos de exemplo.

Quando os teosofistas, especialmente de diferentes organizações, se comprometem a trabalhar juntos, inevitavelmente surgem forças fortes empenhadas em perturbar e causar dano. Por causa do laser, avanços quânticos tornam-se possíveis, quando supostas diferenças são postas de lado em favor de desenhar um círculo maior; por causa do potencial da energia cinética, pela ampliação de uma corrente criada pela convergência dos afluentes – as forças da inércia serão tornadas ainda mais aparentes. Além disso, o próprio grau em que os motivos dessa cooperação são puros e altruístas, e o desejo de servir à humanidade de fato sejam fortes – é precisamente o grau em que serão despertadas as forças grosseiras de detração, desestabilização e dúvida. A fraternidade em ação, sendo essencialmente revolucionária, desafia diretamente a zona de conforto do status quo ante [1] . Se as organizações teosóficas forem capazes de trabalhar em conjunto, indivíduos dentro de cada uma delas terão que apelar para faculdades igualmente revolucionárias dentro de si: os poderes da generosidade incondicional; os poderes da imaginação criativa e o poder que os verdadeiros servos da humanidade ambicionam o poder de parecer nada aos olhos dos outros.

Editorial

Jan Nicolaas Kind – Brasil

The Society Editorial 2

River Bungalow "térreo" , onde seu editor esteve hospedado em dezembro do ano passado e janeiro deste ano (2018), tendo como seu vizinho o amigo MICHIEL HAAS.

Este editorial é dedicado a todas as mulheres e homens que estão trabalhando duro, dia após dia, para manter nossa sede internacional em ADYAR, e a ST em todo o mundo, o que não é uma tarefa fácil.

 

Voluntariado: é um chamado .

Há dez anos que não visitava Adyar, então já era hora de reavivar meu conhecimento sobre aquele lugar maravilhoso na distante Índia, uma espécie de oásis na loucura do trânsito de Chennai e da agitação que se encontra em qualquer cidade metropolitana em crescimento hoje em dia. Com uma população de cerca de cinco milhões de pessoas, Chennai, como capital do estado Tamil Nadu, e como é o caso de muitas outras cidades indianas, é confrontada com substancial poluição, além de outros problemas logísticos e socioeconômicos.

Cada vez que alguém se compromete e chegar lá, às vezes é assustador, mas também é de tirar o fôlego o trajeto do aeroporto até Adyar, tornando-se evidente que realmente é possível sentir o cheiro da Índia. Não me refiro à poluição de lá, porém a essa mistura rara de especiarias, ervas e alimentos sendo preparados. Oh, como eu amo esse cheiro, ainda tão familiar, mesmo depois de uma década de ausência.

Sempre tive a tendência de não idealizar ou romantizar Adyar, como nossa Sede Internacional. A casa dos Mestres ...? Não me entenda mal, eu compreendo o significado dessa frase, e sim há aquele vínculo histórico e espiritual, porém, eu também acredito no fato de que o lar dos Mestres pode estar em qualquer lugar, fornecendo pensamentos puros, elevando a energia e enchendo os corações de compaixão. No entanto, quando se trata de romance, eu conheci minha esposa Terezinha , nas escadas do Leadbeater Chambers, quando estive lá pela primeira vez, e nos apaixonamos nas margens do rio Adyar, então, quem está falando? Eu devo muito a Adyar.

Além do fato de que visitei muitas Convenções Internacionais e participei de sessões da Escola da Sabedoria, eu também trabalhei na propriedade, durante um ano, de 2001 a 2002, sem interrupções. Tive a grande oportunidade de sentir o “sabor” de Adyar, de conhecer e sentir o que é fazer parte desse grupo de voluntários, que estão lá, dia após dia, fazendo o máximo possível. Sim, os trabalhadores vêm e vão a Adyar. Alguns permanecem lá por muitos anos; outros por pouco tempo, mas a essência é sempre a mesma: dedicação, sacrifício, humildade, vontade de aprender; ser uma parte do núcleo.

 Trabalhar em Adyar requer coragem e perseverança. Não é uma aventura vaga na qual alguém se engaja. Certamente exige muito do voluntário. Chegar à Sede Internacional em Adyar, uma área localizada em uma Chennai muito lotada e barulhenta, para passar algum tempo lá e trabalhar pela Causa, é uma oportunidade única para o crescimento interior. Mas não é fácil, isso é certo. A energia em Adyar é substancial. Os visitantes, durante as Convenções, percebem isso, mas o impacto dessa energia se torna muito mais forte quando se passa mais tempo lá.

Voluntários, são ativos vitais para o sucesso de qualquer organização sem fins lucrativos; e também são inestimáveis para a ST de Adyar. Mudar para Adyar, e acostumar-se à maneira indiana de fazer as coisas e ao mesmo tempo vivendo em um ambiente altamente espiritual – no começo pode ser estressante e demandar bastante.

Mini-entrevista Shirley Penn

The Society MI 10 Shirley Penn

1. Qual é o seu nome, de onde você é, e há quanto tempo é membro da ST?

Eu me chamo Shirley Penn, sou de vários Lugares, nasci na Guiana, trabalhei e criei minha família na Inglaterra e vivi nos EUA. Em 1986 comecei a ler os livros teosóficos e, em 1989, me associei à ST, na Inglaterra, na Loja Northampton. Sou membro vitalícia da Seção Americana da ST, em Wheaton, e sou membro associada da Loja de Detroit.

Mini-entrevista Jaikumar Kannan

 The Society MI 8 Jaikumar

 

1. Qual é o seu nome, de onde você é, e há quanto tempo é membro da ST?

Meu nome é Jaikumar Kannan e sou membro desde 1985 da sede da ST em Adyar.